terça-feira, 4 de agosto de 2009
Daniel Drummond - Crítcia do CD na Guitar Player
CE Faces - Independente
Embora a capa seja assombrosamente parecida com a de um disco clássico do Lulu Santos, pop rock não é o que se ouve em Faces. Trata-se de um álbum instrumental ótimo de ouvir, pois não peca pelo excesso de técnica e virtuosismo. Pelo contrário, tudo aqui caminha a favor da melodia, com os instrumentos servindo como base para criar climas e texturas.
O disco é bem variado no que se refere a estilos, chegando a transitar pelo rock progressivo. Mas o repertório, em geral, é mais próximo de uma linguagem jazz/fusion/funk.
Daniel Drummond é responsável por todas as guitarras e violões do disco, demonstrando bom gosto na escolha de notas e timbres, além de ser um compositor de mão cheia – ele é autor e produtor de todas as faixas desse seu trabalho de lançamento.
Sete Mundos apresenta introdução futurística feita com teclados e desemboca em bons power chords, com riffs bem elaborados e solos que mostram técnica afiada. Leopolda Funky Blues possui licks de slide, guitarra com overdrive no contratempo e riffs e solos roqueiros construídos com muita pegada. Na Espera tem uma levada soft, com direito a dedilhados e solo de violão de cordas de náilon. Muito groove marca a faixa Éh Phunk, que, como o nome indica, é um funk com pegada roqueira.
Fechando com chave de ouro, o belíssimo fraseado de Rio Distante convida a mergulhar em um cenário paradisíaco, dando a sensação de saudade de um lugar em que você nunca esteve. Daniel consegue criar texturas interessantes em um disco que dá vontade de ouvir mais e mais vezes.
Embora a capa seja assombrosamente parecida com a de um disco clássico do Lulu Santos, pop rock não é o que se ouve em Faces. Trata-se de um álbum instrumental ótimo de ouvir, pois não peca pelo excesso de técnica e virtuosismo. Pelo contrário, tudo aqui caminha a favor da melodia, com os instrumentos servindo como base para criar climas e texturas.
O disco é bem variado no que se refere a estilos, chegando a transitar pelo rock progressivo. Mas o repertório, em geral, é mais próximo de uma linguagem jazz/fusion/funk.
Daniel Drummond é responsável por todas as guitarras e violões do disco, demonstrando bom gosto na escolha de notas e timbres, além de ser um compositor de mão cheia – ele é autor e produtor de todas as faixas desse seu trabalho de lançamento.
Sete Mundos apresenta introdução futurística feita com teclados e desemboca em bons power chords, com riffs bem elaborados e solos que mostram técnica afiada. Leopolda Funky Blues possui licks de slide, guitarra com overdrive no contratempo e riffs e solos roqueiros construídos com muita pegada. Na Espera tem uma levada soft, com direito a dedilhados e solo de violão de cordas de náilon. Muito groove marca a faixa Éh Phunk, que, como o nome indica, é um funk com pegada roqueira.
Fechando com chave de ouro, o belíssimo fraseado de Rio Distante convida a mergulhar em um cenário paradisíaco, dando a sensação de saudade de um lugar em que você nunca esteve. Daniel consegue criar texturas interessantes em um disco que dá vontade de ouvir mais e mais vezes.
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